Quem sou eu
- Valéria Pinto
- Escritora, mulher, brasileira... Livro lançado: Sônia Uma Estrela - Parcerias - Contato: valeriapinto64@gmail.com Instagram: @vavepinto
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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
FELICIDADE DE ESCREVER
Valéria Pinto
Sempre que escrevo
É a vida que tento embelezar
Na clareza do dia
Com o coração a palpitar
Já me decidi
Na condição de mulher
Tendo a luz a florescer
Na certeza do amanhecer
Sempre que escrevo
É a solução que tento
resolver
Acreditando na força do mundo
a se mover
Na palma da mão a sorte
Em rumo ao Norte
Na imaginação de ser
Sempre que escrevo
Tento ocupar o tempo
Tentando algo esclarecer
E no final poder dizer
Sou poeta
domingo, 26 de janeiro de 2014
DESCOMPASSADO
Valéria Pinto
Rompe
os dias e continuamos...
Você
no seu canto
Eu
com meu pranto
A
saudade carregada no pensamento
Faz
o coração doer
Que
num sufoco bate descompassado
Um
samba de uma nota só
Isolados
momentos não mais nossos
Instantes
perdidos em algum espaço
Você,
eu...não existe o nós
Idiotice,
burrice, caretice...
Sei
lá o nome de tanto medo
Medo
de viver a vida
Viver
um grande amor
Faltou
compreensão para entender a liberdade
Liberdade
de cada um
Onde
respeito e confiança
Juntos
caminham na esperança
Que
dias melhores apareçam
O
sol floresça
E
a vida em nós se restabeleça
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
SUA EX
Valéria Pinto
Suas palavras grosseiras e frias ainda ecoam em meus ouvidos. Vejo que podia ter mandado você ir a MERDA. Mas omiti qualquer som, isso mesmo, você não ouviu um oi se quer saindo de minha boca, apenas te fuzilei com os olhos.
Levantei
lentamente da mesa enquanto a "outra" te acariciava na minha frente e
você deixava, que puta ciúme, raiva, ódio, mágoa eu senti.
Nunca
imaginaria que você me convidasse para sair contigo para me apresentar sua
amante, esse foi um lado extremamente cruel seu. Não deixei a peteca cair, me fiz forte, mesmo
sabendo que por dentro estava em pedaços, os quais nem deu para contar quantos
foram.
Dancei
a noite inteira como louca desvairada, bebi todas e as 5 da manhã estava sentada
no ponto do ônibus com seu amigo, que foi extremamente gentil comigo a noite
inteira.
Eu
sorria porque as 7 da manhã eu deveria estar pronta para trabalhar e afinal
como conseguiria trabalhar sem dormir e totalmente de porre.
Passei
a noite inteira naquela boate de quinta categoria a qual você me levou e para
simplesmente me apresentar a sua atual namorada, assim do nada, pensei que
fosse um retorno, mas qual nada. Naquele
momento quis te matar ou morrer...
Mas
num segundo, seu amigo me segurou e me fez encarar o cretino que você era e é.
Agora
já no trabalho pensativa e triste ouço o telefone tocar longe, atendo
delicadamente e para meu espanto é você.
Não acredito, mas ouço sua voz, desligo imediatamente e tantas outras
vezes mais desliguei.
Não
quero saber de você e nem tão pouco ouvir suas explicações.
Meu
amor por você adoeceu e estou vacinada agora.
Sei
dos seus podres, sei amiguinho abriu o bico depois de uns goles de cerveja.
Digito
um e-mail para você, será melhor do que atender seu telefonema e escutar sua
explicação, onde tentará persuadir-me.
ESQUEÇA-ME!
(Coloco em letras maiúsculas para que você perceba que não te quero mais.)
Assino
sem pestanejar:
SUA
EX (também em letras maiúsculas)
Volto
ao trabalho, afinal tenho contas a pagar no final do mês.
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
AMOR PROIBIDO
Valéria Pinto
Cantar, falar, amar...
Talvez a única resposta
Para em seu corpo
Querer depositar o ardor
Desse amor entre nós
Somos perfeitos humanos
Nos entrelaçamos, pobre de
nós
O sol dá a certeza
Mas a sociedade castra o
sonho
Quisera eu poder gritar
teu nome
Mas oculto em meu
pensamento
Meu corpo te chama
Meu corpo ferve por você
Agora o instante
Agora o prazer
Pôrra de vida
Pôrra de dia
Quero mesmo é me perder
DEUS GREGO
Valéria Pinto
Enquanto corro pela praia o pensamento infelizmente vagueia por um mundo a qual tento esquecer.
Você
era minha paixão, te fiz rei e ao mesmo tempo meu salvador, mas sua postura
diante dos fatos, te revelou um bom filho da puta, Perdão peço a sua mãe, não
quis ofendê-la, esse foi o palavrão que me ocorreu agora, posso consertar isso,
você foi um carrasco, desonesto, cretino, cachorro e tudo que vier junto você
foi. Por mais que eu tente desviar meus
pensamentos e admirar o mar, o céu, o sol, as pessoas... lá está meu eu
gritando raivoso dentro de mim, eu quero e necessito esquecer você.
Paro
no quiosque para tomar uma água de coco.
Costume
que adquiri, claro, com você.
-
Bom dia!
-
Olá! Bom dia!
-
Pelo jeito a corrida matinal hoje te cansou!
-
Não entendi (Não sabia que tinha dado liberdade a esse ponto, afinal nem falo
muito com ele, nunca passou do bom dia e obrigada. Essa agora, eu mereço.
-
É que sempre lhe vejo com um sorriso solto nos lábios, hoje ainda não consegui
entender se é cansaço ou tristeza.
-
Cansaço, apenas cansaço (Respondi sem pensar)
-
Tudo bem então, sua água de coco.
-
Obrigada!
Sento
para admirar o mar e levo um susto com um bonitão que já estava conversando com
o dono do quiosque quando cheguei. Pergunta ele.
-
Permita-me sentar com você? Sou escritor e estou fazendo uma pesquisa para o
meu próximo número.
Meu
Deus! Eu mereço. Balanço a cabeça que sim e pergunto;
-
Será que realmente poderei acrescentar alguma coisas nesse seu livro?
Ele
se assemelha a um Deus Grego.
Dentro
de mim começa a briga da razão com a emoção e vagueio em delírios nesse momento
enquanto meu Deus Grego articula sua boca em mil explicações as quais a nada
dou importância, na verdade nem ouço o que ele diz. Meu desejo alucinado me conduz para cama
imagino os mais delirantes prazeres.
Rio
para ele e ele sorri de volta. Penso que com esse Deus Grego vou tirar aquele
filho da puta (deixa filho da puta mesmo) da cabeça, do coração, da minha vida.
Quero
ir para cama com o escritor.
Quero
que amanhã eu volte com o sorriso nos lábios.
Quero
sentir aquele cretino saindo de dentro de mim com toda sua bagagem.
Viva
a liberdade de expressão, viva meu Deus Grego escritor.
Que
dia ou melhor que grande noite.
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Conclusão da vida
Valéria Pinto
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Passamos tanto tempo juntando lembranças e decepções, carregando na mala da nossa história, pesos desnecessários.
Vamos fazendo amigos e também inimigos, tudo por que ainda
não somos grandes no amor.
O amor, um sentimento puro e verdadeiro, mas o banalizamos
com tantos "Eu te amo", falsos e desnecessários.
Em muitos caminhos nos perdemos, em outros estamos diante de
enormes alegrias e concluímos que agora sim, tudo vai dar certo.
Temos que saber que tudo é um alto e baixo constante,
unicamente para nosso aprendizado.
Para chegar a essa
exatidão, entender que nem sempre o sol
vai aparecer, que dias de chuva virão, será primordial para obtermos as
respostas que sempre procuramos, muitas das vezes em lugares inoportunos.
Isso tudo levam anos.
Hoje com a minha mala desfeita de problemas, de amores
errados, sonhos sem sentido, decepções tolas... sim, caminho mais leve e feliz.
Não trago o peso dos anos, mas a leveza da paz.
Que venha agosto, setembro, outubro... muitos invernos e
muitas primaveras...
Que haja sempre felicidade, por que a porta estará sempre
aberta a novas e belas lições.
sábado, 11 de janeiro de 2014
BRINDE
Valéria Pinto
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Vamos brindar
Esse amor
Gole de malícia
Correndo pelas veias
Por onde passa o vermelho
sangue
Dando cor aos teus lábios
Vamos brindar
Esse dia
Por ti irei ao céu
Não importa a chuva
Nossa casa é um aconchego
Tim, tim, saúde amor
Vamos brindar
Essa dádiva
Momento de loucura
Nossos corpos entrelaçados
Num único desejo
De amar e amar e viver
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
PASSOS LENTOS
Valéria Pinto
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A gente perde tanto tempo
Querendo tantas respostas
Vivemos pouco tempo
Perto da felicidade
Exigimos demais da vida
E quando acordamos
Já é tarde chegou a velha
idade
A gente perde tanto tempo
A se preocupar com as
coisas
Vivemos olhando o espelho
Queremos mudar o mundo
Esquecemos de ver o sol
E chamar de dindinha a lua
E quando acordamos
Chove lá fora
A gente perde tanto tempo
Tropeçando no mesmo erro
Vivemos amordaçados
E nada sabemos
Sussurramos frases sem
sentido
E quando acordamos com
certeza
O caminho mudou
A rota agora é só tristeza
A gente perde tanto tempo
Acordando tarde
Vivendo sem sentido
Querendo tudo...
As cores, o mar, a vida...
E quando caímos na
realidade
Já venceu as horas na
cidade
E tarde para dizer bom dia
Já é noite em nossas vidas
E a morte predomina
SER SOMENTE SER
Valéria Pinto
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Eu quero ser a esperança gritante da paz
Onde homens e mulheres
poderão ter a capacidade
De sonhar a realidade
Eu quero ser a compreensão
solta pelo mundo
Em que o errante possa
confiar e se apoiar fazendo entender
O erro e consertá-lo
Eu quero ser a mão que
afaga o corpo
Dos desprovidos de
carinho, amor e amizade
Eu quero ser o canto dos
pássaros como fundo musical
Na beleza de cada
amanhecer
Quando o sol der bom dia
Eu quero ser a comida na
hora certa a matar a fome
Dos inocentes que, chegam
a brigar pelo pão de cada dia
Eu quero ser o poder para
eliminar da Terra a ganância
Quando precisamos iluminar
o espírito
Eu quero ser a luz da
estrada deserta
Eu quero ser o casaco do
irmão
Quando esse sentir frio
Eu quero ser o mar a
banhar a cada verão
O surfista ou não
Eu quero ser o amor e em
cada coração semear
Eu quero além de tudo ser
eu mesma
Ter a dignidade de saber
distinguir o certo do errado
Purificar meu espírito e
derrotar o mar que corroeu a felicidade,
Castra sonhos, torna noite
o dia e devasta em podridão como a sociedade desumana
Eu quero ser eu mesma sem
exigir nada
Eu quero ser somente eu em
toda a minha plenitude de existência.
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
QUER CASAR COMIGO?
Valéria Pinto
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Nossa! Chegar em casa e pisar em pétalas de rosas,
foi uma surpresa prá lá de sensacional, ainda mais quando te vi vestido
cozinheiro com o peitoral de fora, vestindo uma calça branca desabotoada no
primeiro botão, mostrando o seu .... na mesma hora pirei e um delicioso frio na
barriga senti. Naquele instante minha
fome apareceu, uma senhora fome por sexo é claro. Caminhei até você e enlouquecidamente não
pensei duas vezes, arranquei minha blusa, ficando de sutiã, te abracei
procurando seus lábios, para assim deliciar-me com os mais perfeitos beijos.
O
seu cheiro era uma mistura de alho com azarro e um leve toque de limão, seu
beijo tinha o frescor de licor de menta.
Senti seu tesão quando me levantou e colocou-me em cima do balcão da
cozinha e ali mesmo sem dizermos uma única palavra me possuiu e eu tive um dos
melhores gozos de minha vida. Você sorri
após também ter chegado lá e fala mansamente.
-
Que bom que você chegou.
Deixo
você terminando o jantar e vou tomar uma ducha demorada, canto no chuveiro e
ainda sinto seu perfume no ar.
Coloco
um vestido justo e é claro que por baixo deixo como vim ao mundo.
Vou
até a cozinha e a minha frente, a mesa mais linda que já vi, verdadeiramente
estou apaixonada e preciso dizer isso a você, olhar nos seus olhos e
dizer: TE AMO! Não sei qual será sua reação, pois hoje
estamos fazendo um mês que nos conhecemos e você me presenteia com um banquete
desses e um gozo que me deixou com as pernas bambas.
Você
chega de terno e gravata, lindo... Parecendo um galã de cinema pronto para
ganhar o Oscar. Beija-me na testa, abre
um champanhe e sugeri que façamos um brinde, te olho apaixonada, você lindo me
pega no rosto e sussurra em meu ouvido:
-
Eu estou apaixonado por você.
Sem
pensar ou refletir em minhas palavras ou no compromisso que eu iria sugerir,
virei para o meu galã de cinema e falei pausadamente:
-
Quer casar comigo?
Opa! Ele me olha espantado e com certeza levado
pelo susto, ergue automaticamente a taça de champanhe, sorrindo para mim diz:
-
Um brinde ao nosso casamento.
-
Brindemos ao amor! Completo.
PRIMEIRO AMOR
Valéria Pinto
Parei
de contar os dias, as horas desde que você partiu. Nem sou mais aquela garotinha atraída pelo
seu perfume, misturado com creme de barbear.
Me fiz mulher. Sei que você foi o
meu primeiro amor, o primeiro que me levou para cama, não perdemos a virgindade
juntos, por que sua vizinha aquela pedófila, te desencaminhou quando você tinha
apenas 13 anos.
Essa
recordação momentânea que trago de você agora é que ao encaixotar as coisas
para minha mudança, lá estava você em forma de carta, viajei no tempo e voltei
a 30 anos atrás quando pensei que você seria meu príncipe.
Quanta
coisa mudou, começo a lembrar detalhes da nossa infantil relação entre um gole
e outro de champanhe.
Você
era tão lindo, tirando aquela vez que praticamente raspou a cabeça. Quis muito
matar você naquele dia, te odiei confesso, senti vergonha de desfilar contigo
na rua, você ficou horrível, e eu nunca soube porque você fez aquilo, nunca
mesmo.
Éramos
tão infantis e ciumentos, você com certeza era mais, confessava isso a todo
momento. Nossa! Eu não podia ir ali com uma amiga, você logo brigava e ficava
de cara feia.
Lembro-me
que sua desconfiança exagerada e estúpida me fizeram afastar de você dia após
dia.
Nem
quando você apareceu no meu trabalho, algum tempo depois pedindo para voltar,
trazendo consigo o caderno a qual escrevi TE AMO com canetinhas coloridas, me
convenceu. Eu já estava longe de você. Você não mais habitava meu coração. Toda sua
tentativa de uma volta foi em vão, eu não acreditava mais, não confiava mais,
foram tantas brigas, tolas discussões, ignorâncias de sua parte.
Eu
definitivamente não acreditava mais em você.
O
amor morreu junto com toda a minha desilusão, você ficou como recordação do meu
primeiro amor, nada mais.
Agora,
estou aqui lembrando através dessas cartas a qual você me mandava, a nossa
relação,
Gostaria
muito de saber como você está, se casou, amou, quem hoje você é. Porém ficarei
aqui com meu champanhe na dúvida ou certeza se eu a 30 anos atrás fiz a escolha
certa.
A
escolha de virar a página da nossa história, só sinto porque você não quis nem
a minha amizade.
Acredito
que talvez tenha sido melhor assim.
Ergo
a taça de champanhe e brindo a você, meu primeiro amor.
Um amor diferente de mim, um amor diferente de você.
Valéria Pinto
O sol dá bom dia invadindo meu espaço e eu já acordo carente de você.
Essa distância agora está me torturando demais, ao mesmo tempo que te quero junto, rogo a Deus para te arrancar de dentro de mim.
As horas passam lentas e meu lamento é não poder dizer que te amo.
Pensei que essa despedida não fosse me machucar tanto, mas percebo agora quando as lágrimas não cessam que amor assim eu nunca senti e nem vou sentir igual.
Te perder nesse momento da minha vida, momento esse que eu precisava de um colo e de preferência o seu, desestruturou por demais o meu viver.
Quero acordar desse pesadelo e encontrar felicidade de novo no sol, na chuva, ou numa casinha de sapé..
Quero definitivamente viver a minha vida com a minha melhor companhia, eu...
Pois os amores errados que percorreram a minha história, me fizeram acreditar que amar está longe da qualidade de maravilhoso.
Preciso tirar você de dentro de mim, te dar ordem de despejo, fazer suas malas e pela janela jogar.
Quero abrir a porta para a felicidade entrar, procurar por liquidação, passear, clarear a mente, o coração, os dias.. Me enfeitar sem ser Carnaval, rodar a baiana em plena avenida... Preciso de paz, e muito mais de mim mesma, preciso de roupa limpa e casa arrumada, preciso do som alto no carro, preciso cortar caminhos, já que perdi muito tempo na chuva sozinha quando estava acompanhada.
Mas amor, amor prá dá e vender, amor de verdade, recíproco, amor na intensidade de duas pessoas, amor livre, amor colorido...
Mas prazer, mais roupas espalhadas pelo chão, mas sangue correndo nas veias, mas coração em descompasso, em desalinho com o violão...
Um pouco de tudo e muito de cada um. Cara pintada, morangos, mel, champanhe...
Preciso de um amor que me faça voar, me faça mulher, me veja mulher, me entenda como mulher, com todas as minhas chatices, caretices e TPM, porque mulher tem TPM e mata um...
Ter o prazer de te matar dentro de mim e providenciar o caixão, roxo, moribundo, te enterrar como indigente e gritar para toda gente que venha mais um, mas um amor que seja forte o suficiente para pular de paraquedas e subir as montanhas no inverno.
Ir para o polo Norte de short e chinelo.
Um amor diferente de mim, um amor diferente de você.
Mistura de Samba
Valéria Pinto
Cada um no seu canto
Cada um com o seu canto...
Cada um a cantar
Uma nova música
Uma nova música que enfeita o ar
E outros caem na dança
Fazendo todos dançarem
Uma dança que alcança
A madrugada inteira a bailar
Mistura de tango com valsa
Mistura de rock com bolero
E por fim tudo acaba em samba
Assim, todos se põem a sambar
Cada um no seu canto
Cada um com o seu canto
Cada um a cantar
Uma nova música
Uma nova música que enfeita o ar
E outros caem na dança
Fazendo todos dançarem
Uma dança que alcança
A madrugada inteira a bailar
Mistura de tango com valsa
Mistura de rock com bolero
E por fim tudo acaba em samba
Assim, todos se põem a sambar
Cada um no seu canto
Cada um com o seu canto
Cada um a cantar
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