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Escritora, mulher, brasileira... Livro lançado: Sônia Uma Estrela - Parcerias - Contato: valeriapinto64@gmail.com Instagram: @vavepinto

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terça-feira, 1 de setembro de 2015

O Pequeno Príncipe (Filme)

                                                       Valéria Pinto




Amei o livro do mesmo título do filme, mesmo tendo consciência que não sou responsável pelo que cativei.  Comprei o ingresso para o cinema e ouvi críticas ruins a respeito, mas o ingresso já estava comprado e resolvi eu mesma tirar as conclusões. 
Ao contrário da percepção que tiveram da mensagem passada, pois diziam que ensinavam as crianças a cometerem erros, digo que não é bem assim, ou melhor, a mensagem passada para quem de fato entrou em cena com os personagens é bem diferente de ensinar a cometer erros, a mensagem gigantesca, escancarada na tela é que mesmo crescendo nunca devemos deixar de sermos crianças.
Isso por incrível que pareça foi ensino pelo Mestre há 2015 anos, e precisa vir um filme infantil nos esfregar na cara o que já estamos carecas de saber, mas infelizmente não colocamos em prática.
A correria do dia a dia, não nos deixa ser como as crianças, que apenas desejam um mundo de fantasia, onde elas possam ter a liberdade de sonhar e serem felizes, cativadas e reconhecidas como tal.
No filme O pequeno Príncipe, infelizmente até o Príncipe esqueceu que um dia foi criança.
A mãe da personagem principal estava envolvida apenas nos seus compromissos, e todos cronometrados, porque assim ela dizia que tinha que ser.  Mas quem inventou a pressa, quem inventou a falta de atenção com as nossas crianças...?
A menina então criada robotizada, onde o único intuito da mãe é que fosse igual a ela, realizando o seu próprio sonho, e a criança?  Quando alguém pergunta o que ela quer ser quando crescer, ela simplesmente desmaia, afinal os nossos sonhos, nem sempre irão concordar com o sonho de nossos filhos, que possamos dar amor, carinho, atenção... Que possamos ter dentro de casa um mundo mágico, colorido, para que nossos filhos não se percam em encantamento com o quintal do vizinho.
Pois a liberdade de sonhar, criar e realizar, a menina do filme não tinha em casa, filha de pais separados, vivia sozinha em casa, pois a mãe só sabia trabalhar, trabalhar, e tudo tinha que correr dentro de um cronograma que mais parecia uma prisão.     
Nossas crianças precisam correr, brincar, estudar com certeza, mas também serem abraçadas e acima de tudo amadas para que quando crescerem nunca esqueça que um dia foram crianças.
O filme ainda está em cartaz... Seja criança e se encante com um aviador e uma criança.
















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